A Organização Mundial de Saúde considera o tabagismo como a principal causa de morte evitável e estima que aproximadamente um terço da população mundial, ou seja, cerca de 2 bilhões de pessoas, sejam fumantes.
Segundo o médico pneumologista Thúlio Marquez, do Hospital Santa Clara, mais de 90% dos cânceres de pulmão são decorrentes do fumo, além de outras doenças. “O tabagismo pode causar doenças cardiocirculatórias como o acidente vascular encefálico isquêmico (derrame), infarto agudo do miocárdio e outros eventos trombóticos. Ele causa também problemas respiratórios como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), também conhecida como efisema e vários tipos de cânceres no pulmão e até mesmo em outros órgãos”, explica.
Quem quer apenas “experimentar” e acha que em pequena escala o uso do tabaco não é nocivo à saúde, pode estar errado. Ainda de acordo com o especialista, não existe uma quantidade segura que se possa fumar e que não cause problemas. “Apenas um cigarro pode ativar alguns proto-oncogenes que, depois de um tempo, causariam um câncer pulmonar”, afirma.
Alguns danos do tabaco podem ser reversíveis e outros irreversíveis. “Se o paciente que desenvolve o DPOC não parar de fumar, a doença vai continuar a progredir e ele vai piorar cada vez mais. Mas à medida que ele cessa o uso, o desenvolvimento da doença vai reduzindo. Com relação ao câncer de pulmão, por exemplo, depois de vinte anos que a pessoa parou com o fumo, ela passa a ter quase a mesma chance de quem nunca fumou de desenvolver a doença. Quanto ao infarto agudo do miocárdio, depois de 10 a 15 anos de cessação do tabagismo, o risco se torna semelhante ao de quem nunca fumou”, orienta.
(foto: divulgação)
A partir do momento que se decide parar com o vício, é preciso ter muita persistência. O cérebro age de forma a manter o indivíduo na dependência. “O fumante é dependente da nicotina que, uma vez absorvida, causa a liberação de dopamina no cérebro e isto gera uma sensação de prazer. O grande problema é que o cérebro adora essa impressão de satisfação e ele vai fazer de tudo para que o paciente não pare de fumar ou, se ele parar, para que ele volte a fazer o uso do cigarro novamente”, conta.
O ideal é que o uso seja cessado de uma vez. O acompanhamento semanal com um profissional de confiança ajuda muito, uma vez que ele é o principal aliado nesta difícil jornada e pode também dar apoio emocional necessário para que o paciente não tenha recaídas.
A partir do momento que se decide parar com o vício, é preciso ter muita persistência. Para Marques, o cérebro age de forma a manter a pessoa na dependência. “O fumante é dependente da nicotina que, uma vez absorvida, causa a liberação de dopamina no centro cérebro e isto gera uma sensação de prazer. O grande problema é que o cérebro adora essa impressão de satisfação e ele vai fazer de tudo para que o paciente não pare de fumar ou, se ele parar, que ele volte a fazer o uso do cigarro novamente”, conta.
O ideal é que o uso seja cessado de uma vez. O acompanhamento semanal com um profissional de confiança ajuda muito, uma vez que, ele é o principal aliado nesta difícil jornada e pode também dar apoio emocional necessário para que o paciente não tenha recaídas.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Thúlio Marquez
Especialidade: Pneumologista
CRM: 39916
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