O mundo moderno há muito já é uma realidade, a tecnologia faz parte da vida de todos, nos tornando reféns da sua agilidade, do seu comodismo e de toda ajuda que ela nos proporciona. A vida está mais prática, conseguimos nos comunicar e nos transportar com mais facilidade e autonomia. Por mais que tanta modernidade nos deixe alienados e desconectados do mundo real, o conhecimento aliado à ciência já possibilita uma infinidade de ações positivas, que nos ajudam a viver melhor.
Os constantes avanços da medicina são exemplos de como podemos nos beneficiar destas tecnologias, elas colaboram cada vez mais para a qualidade de vida e são fundamentais para médicos e pacientes no que diz respeito ao rápido diagnóstico e tratamento de doenças.
Desde 1977, ano em que foi realizado, nos Estados Unidos, o primeiro exame de imagem por ressonância magnética em um ser humano muita coisa mudou.
A precisão e eficácia dos aparelhos garantem resultados rápidos e confiáveis, como explica o radiologista Flávio Campos Mendonça, do Hospital Santa Clara. “Com o acelerado e contínuo avanço da tecnologia no meio médico e, em especial na área de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, conseguimos fazer diagnósticos de patologias em fases precoces, o que implica em melhor prognóstico e tratamento das mesmas. Como exemplo, podemos citar os aparelhos de tomografia com multidetectores (Multislice), que conseguem obter imagens submilimétricas com baixíssima dose de radiação, contribuindo não apenas na obtenção de diagnósticos precoces, como dito, mas garantindo que o paciente receba menores doses de radiação quando comparado às técnicas anteriores”, disse.
Um dos principais intuitos na realização de exames como raio-X, tomografia ou ressonância, é a possibilidade de diferenciar ao máximo as estruturas estudadas e identificar entre elas potenciais tecidos doentes. Muitas vezes a aparência e comportamento destas estruturas são muito semelhantes e têm o mesmo sinal no exame convencional. Por isso, para alguns procedimentos é necessário o uso do contraste. "O meio de contraste são substâncias administradas ao paciente na intenção de auxiliar na distinção de estruturas anatômicas em seu estado normal ou patológico. Existem vários tipos de contraste, a depender a forma de administração e tipo de exame realizado. Os mais conhecidos na área radiológica são: Iodo (estudos tomográficos, angiográficos e radiográficos), Gadolínio (Ressonância Magnética) e bário (estudo radiográfico). Destaca-se, ainda, a utilização da água por via oral, considerada um contraste negativo em estudos por tomografia, no intuito de promover distensão de vísceras ocas, por exemplo. As indicações e contraindicações aos contrastes ou mesmo ao tipo de exames dependerão de vários fatores, relacionados ao paciente e ao tipo de doença a ser estudada”, explica o Dr. Flávio.
Como os estudos não param e a cada ano novas técnicas são lançadas, tudo indica que em um futuro não tão distante, os pacientes terão ao seu dispor mais meios para identificar, tratar e curar suas doenças com mais agilidade e segurança.
Conheça alguns tipos de exames de imagem:
Ultrassonografia – É um exame de diagnóstico por imagem que aproveita o eco produzido pelo som para captar e enxergar, em tempo real, estruturas e órgãos do corpo.
Serve para observar e detectar alterações na estrutura anatômica e no funcionamento das mais diversas estruturas do corpo. Auxilia na pesquisa de doenças congênitas ou adquiridas ao longo da vida e permite o acompanhamento da evolução de diversas enfermidades, assim como dos resultados de intervenções cirúrgicas.
Tomografia Computadorizada – A Tomografia Computadorizada é uma tecnologia que utiliza radiação ionizante dos Raios-X para produzir imagens transversais do objeto de estudo. Os dados obtidos no exame são processados por um software que os transforma em imagens com duas e três dimensões.
Ressonância Magnética – A Ressonância Magnética (RM) é um procedimento que utiliza a radiação não ionizante de radiofrequência em conjunto com o magnetismo.
A tecnologia do aparelho de RM permite utilizar o campo magnético e a radiofrequência para estimular a movimentação de átomos de hidrogênio (abundantes no corpo), nesta movimentação são criados sinais eletromagnéticos e sob a leitura do aparelho, estes sinais são convertidos em imagens. Com diversas técnicas e protocolos a RM é aplicada para o estudo dos músculos, encéfalo, articulações, sistema cardiovascular e entre outros sistemas.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. Flávio Campos Mendonça – Radiologista
CRM: 39932 – RQE: 25418
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