As baixas temperaturas do inverno costumam ser um convite a aglomerações. Com frio, a tendência é de que as pessoas busquem refúgio em ambientes fechados e lotados.
O problema é que alguns intrusos podem acabar dividindo o espaço. É o caso de micro-organismos nocivos, responsáveis por doenças transmitidas pelo contato próximo com indivíduos infectados. Entre elas, estão as meningites, uma doença infecciosa caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro. Passa de pessoa para pessoa através de gotículas de saliva expelidas durante a fala, a tosse, o espirro. Mas não é apenas por meio do contato com o doente que se contrai a patologia.
A meningite é uma doença que assusta por dois motivos: as graves sequelas que ela pode deixar no organismo e por ter uma taxa de mortalidade que pode chegar a 90% se o paciente não receber tratamento adequado e rápido.
De acordo com o infectologista do Hospital Santa Clara, Romes Rufino, é necessário estar atentos aos sintomas. “Por ter sintomas genéricos, que podem facilmente ser confundido com outras doenças, é necessário que as pessoas fiquem atentas e procurem o médico o quanto antes. Na maioria das vezes, a meningite pode causar dor de cabeça, febre, náuseas e vômitos”, disse.
Este período do ano é favorável para a dispersão de vírus e bactérias, como explica o pneumologista, do Hospital Santa Clara, Thúlio Marquez Cunha “Os vírus se disseminam mais facilmente no frio. Os mecanismos de defesa do organismo também reduzem. Sem contar que, na menor temperatura, as pessoas tendem a se aglomerar em ambientes fechados”, afirma.
Em relação ao contágio, o infectologista explica. “A principal forma de contágio é contato respiratório com alguém doente”, afirma.
Vulneráveis
As crianças são as mais atingidas por meningites porque seu sistema imunológico ainda está em formação. No caso de bebês, o sistema respiratório não está desenvolvido completamente, facilitando a entrada de vírus, fungos e bactérias.
Sintomas
Os sintomas da meningite bacteriana são: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Nos bebês, é importante atenção para a moleira, que fica elevada. A meningite bacteriana tem cura, se o paciente for levado ao hospital para o diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Saiba mais sobre a doença
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. Romes Rufino
Especialidade: Infectologista
CRM:312479 RQE: 9199
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