Muitos hábitos adquiridos na infância podem ajudar ou atrapalhar a saúde quando adulto. Com os rins não é diferente e alguns cuidados no decorrer da vida podem ajudar a evitar problemas ou até mesmo atenuar os efeitos de doenças crônicas. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), aproximadamente 13 milhões de brasileiros apresentam algum grau de problema renal, número que é duas vezes maior do que há dez anos. Desse total, 95 mil estão em estágio grave, dependendo de hemodiálise ou na fila do transplante, e os casos vêm crescendo a um ritmo de 10% ao ano.
Segundo a nefrologista Maria Juliana de Aquino Vidal do Hospital Santa Clara, um hábito que os pais devem ensinar a criança, para que ela pratique durante toda a vida é não exagerar na ingestão de sal e gorduras e manter a realização de atividades físicas regulares. “O sal está presente em grande parte dos alimentos e pode ser prejudicial, por predispor à hipertensão arterial no futuro, podendo acarretar prejuízos aos rins”, afirma. É importante também prevenir a obesidade, que é outro fator de risco. “Estar muito acima do peso pode afetar os rins porque é um distúrbio metabólico que leva o paciente a ser hipertenso, diabético ou até mesmo desenvolverem doenças renais que comprometem os rins diretamente”, afirma.
Ainda de acordo com a especialista, nas crianças são comuns as malformações de trato urinário e as nefrites. Em geral, também nas outras fases da vida, as doenças que afetam ao órgão podem ser de origem imunológica, inflamatória, infecciosa, neoplásica, degenerativa congênita ou hereditária. “Há formas de tratamento para tais, algumas com cura e outras somente com estabilização e acompanhamento pelo nefrologista. Algumas doenças são mais comuns, como os cálculos renais, as infecções urinárias, o diabetes mellitus, a hipertensão arterial sistêmica e as glomerulonefrites, que podem levar a um quadro de insuficiência renal no futuro, com necessidade de terapia renal substitutiva”, explica.
É importante não apenas ter os cuidados básicos, como a ingestão de 2 litros de água diariamente. Também é fundamental evitar excessos de álcool e sódio, além de fazer exames de prevenção regularmente.
Sintomas de problemas renais:
• Pressão alta em paciente que não é hipertenso de base;
• Dificuldade para urinar;
• Alteração na coloração da urina com perda de proteína, fazendo com que ela fique mais espumosa;
• Sentir vontade de urinar várias vezes durante a noite;
• Inchaço nas pernas ou ao redor dos olhos;
• Dores lombares com frequência.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dra. Maria Juliana de Aquino Vidal – Nefrologista
CRM: 48090 – RQE: 31209
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