Um aparelho de som e um CD de Mozard passaram a ser parte da rotina de exames e cirurgias no ambiente hospitalar. O especialista em hemodinâmica do Hospital Santa Clara, Rodrigo Penha, aderiu a esta prática após realizar pesquisas no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina de São Paulo InCor.
Sabe-se que a hospitalização pode gerar ansiedade e nervosismo em excesso, tanto no paciente, quanto na equipe médica. Esses sentimentos podem desencadear complicações durante a cirurgia e/ou pós-operatório. Segundo dados do Instituto Nacional do Coração, em uma avaliação realizada com mais de 3.000 pacientes submetidos à angioplastia, 20 a 30% apresentaram taxas de reestenose (estreitamento da artéria), durante os seis primeiros meses após a intervenção, mesmo quando todos os aspectos físicos foram controlados, indicando possibilidade de aspectos psicológicos terem importante influência nessa evolução.
O neurologista do Hospital Santa Clara, Reinaldo Ugrinovich, comenta que o uso da música como terapia adjuvante aumentou consideravelmente na última década. “Observa-se que ela exerce um poder ansiolítico (diminui a ansiedade) e estabilizador do humor. A principal explicação para tal efeito seria a liberação aumentada de betaendorfinas (substância do prazer), nas fendas sinápticas, que a música promove de forma muito similar aos exercícios físicos”, completa.
Em seu estudo no InCor, Dr. Rodrigo Penha constatou que a música clássica usada dentro da sala de hemodinâmica, em pacientes ambulatoriais submetidos a cateterismo cardíaco, reduziu a ansiedade do paciente, frequência respiratória, frequência cardíaca e pressão arterial. “Foi notório a aceitação dos pacientes às músicas no ambiente hospitalar. Trata-se de uma intervenção barata, limpa e de fácil acesso”, reforça.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. Rodrigo Penha – Hemodinamicista
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