O Brasil superou os Estados Unidos em números de cirurgias plásticas e tornou-se líder mundial no segmento, com 12,9% dos 11,6 milhões de procedimento realizados. A notícia foi divulgada em um relatório da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). Deste montante, as mulheres são responsáveis por 88% das operações estéticas realizadas, aponta o relatório.
Segundo Dr. André Ratto Colombo, cirurgião plástico, membro do corpo clinico do Hospital Santa Clara, as mulheres recorrem às cirurgias plásticas por diversos motivos. “O interesse por estes procedimentos pode estar ligado à vaidade, ou a problemas pessoais, tais como a baixa estima”, conta. Conforme relata o especialista em cirurgias plásticas, não existe um limite de cirurgias que uma mulher pode fazer. “A quantidade de cirurgias depende do bom senso do profissional e do paciente”, sugere o médico.
Entre as várias cirurgias plásticas existentes algumas são mais procuradas pelo público feminino. De acordo com Dr. André, “as próteses de mama, a abdominoplastia e a lipoaspiração são os procedimentos mais buscado pelas mulheres no consultório”.
Além destas há também a busca por cirurgias plásticas em decorrência da realização de algum procedimento anterior, bem ou mal sucedido. Conforme explica o médico, “existem dois tipos de situações: os retoques, que são o melhoramento dos resultados a fim de alcançar maior perfeição, e as cirurgias para reparar maus resultados”. O interesse por esses tipos de cirurgias acontece em diferentes intensidades. “As cirurgias de retoques são mais frequentes, os procedimentos de reparos, por sua vez, são mais raros e acontecem mais comumente quando o paciente faz cirurgia com médicos não especialistas” esclarece o cirurgião.
Quanto às cirurgias de reparos de procedimentos mal sucedidos Dr. André fala que nem sempre é possível fazer a correção. “Erros grotescos são de difícil correção. Tem que se avaliar cada paciente em busca da melhor solução”, afirma. Na realização destes procedimentos juntamente com o resultado apresentado é preciso avaliar as expectativas do paciente para aquela cirurgia. “Muitas vezes o que o paciente almeja nem sempre é possível, o que gera uma frustação, que não é culpa do médico” alerta. O especialista Dr. André fala que as cirurgias de reparo mais procuradas pelas mulheres são as de correções de cicatrizes.
A faixa etária das interessadas pelas cirurgias também é bastante variada. A depender da cirurgia desejada, existem idades que são mais favoráveis para a realização. “Para procedimentos estéticos, a idade ideal seria após a maturidade hormonal, 15 a 16 anos, agora para casos como o de orelha em abano a cirurgia pode ser realizada a partir de 5 a 6 anos e, não existe uma idade máxima para a submissão a alguma cirurgia plástica desde que a paciente goze de boa saúde”, explica o cirurgião.
A condição física de cada paciente é importante ao realizar-se um procedimento estético. “Cirurgias deste tipo devem ser realizadas em pessoas saudáveis, pois os riscos tem que ser minimizados”, diz o médico. Quadros de tabagismo e alcoolismo podem ser prejudiciais às pacientes que desejam fazer estas cirurgias. Dr. André alerta que, “hábitos como estes podem aumentar os ricos de necrose, deiscências, infecções e problemas de cicatrização”.
Para mulheres gestantes e lactantes as cirurgias plásticas são um assunto delicado. “Procedimento estéticos não devem ser realizados durante a gestação, a mulher deve aguardar seis meses após o parto, um mês após o termino da amamentação para algumas cirurgias e dois meses depois do fim da amamentação para cirurgias na mama”, reforça.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. André Ratto Colombo – Cirurgia Plástica
CRM: 40995 – RQE: 22609
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