Mamães de primeira viagem talvez não imaginam como é difícil lidar com a ida de seu filho pela primeira vez para uma creche / escolinha. Depois de passar meses ou mesmo anos se dedicando exclusivamente ao bem estar da criança, é natural que distanciar-se dela, ainda que temporariamente, provoque dor; além de dúvidas se ela sobreviverá sem seu olhar atento. No entanto, ter em mente que ela estará entrando no mundo social é essencial, pois conhecer e socializar com novas crianças e adultos é muito benéfico e faz parte do desenvolvimento infantil. Por outro lado, as mamães terão tempo para cuidar de si ou voltarem a trabalhar.
Neste novo ambiente, as crianças conviverão com outras da mesma faixa etária, as quais poderão apresentar comportamentos e atitudes diferentes dos acostumados em casa. Novas regras e normas serão conhecidas, bem como novos aprendizados, como o de compartilhar com os outros o mesmo brinquedo. É mais uma etapa do processo de individualização da criança, o qual a acompanhará ao longo da vida, através da ampliação constante de novas experiências.
É importante destacar que as mamães devem agir naturalmente com este novo processo de “levar o filho para escola”, pois a criança que percebe o sofrimento e a insegurança da mãe pode ter dificuldade para se separar e se adaptar ao novo ambiente, além de sentir medo do abandono e insegurança. Afinal, “por que minha mãe está chorando se vem me buscar daqui a pouco?” Portanto, controle seus sentimentos pelo bem maior.
Algumas dicas para as mães que têm, ou estão tendo, maior dificuldade em lidar com esta nova etapa:
Dedicar-se ao trabalho ajuda a ocupar a cabeça e dá menos espaço para fantasias. Para aquelas mães que não trabalham fora, vale arrumar algo prazeroso para fazer nas horas que o filho estiver na creche ou escola.
Conversar com outras mães pode ser um santo remédio. Você vai descobrir que não é a única que está passando por isso e, o mais importante, que esta fase vai acabar.
A angústia gerada pela culpa por não ficar com o filho o tempo todo não é bom para ninguém, muito menos para a criança. Relaxe!
Fonte: Larissa Aparecida Costa Furlanetto – Psicóloga/Psicanalista do Hospital Santa Clara
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