No primeiro mês do ano é realizada a campanha Janeiro Branco, cujos objetivos são evidenciar a questão da saúde mental e a importância de buscar tratamentos para o problema. A Associação Brasileira de Psiquiatras (ABP), representante de 12.000 psiquiatras brasileiros, defende, veementemente, que seja oferecida a melhor assistência possível em saúde mental para a população.
De acordo com a ABP, transtornos mentais são doenças crônicas com alta recorrência em todo mundo. Em situações agudas estes problemas causam morbidade, incapacitação e mortalidades precoces. Calcula-se que 25% da população geral apresenta um ou mais transtornos mentais ao longo da vida. Somados aos transtornos neurológicos, estas enfermidades representam 14% da carga global de doenças, e 21% na América Latina, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Virginia Tavares Bonon, psicóloga do Hospital Santa Clara explica que todos os seres humanos têm conflitos sentimentais. Assim, o que precisa ser observado é a forma como o indivíduo lida com estes, se há equilíbrio ou se afetam a vida e a rotina. “Caso a pessoa perceba uma necessidade, faz-se necessário a busca por ajuda profissional, que pode ser do psicólogo e/ou psiquiatra”, fala Virginia.
A ajuda do especialista não necessariamente deve ser buscada somente em momentos de precisão. “O psicólogo pode ser procurado para auxiliar no autoconhecimento, na melhora de alguma capacidade, habilidade, conflito ou sofrimento do paciente”, disse. Os conhecimentos teóricos e científicos dos psicólogos ajudam a enfrentar e superar sofrimentos.
Apesar de muito benéfica, nem todas as pessoas aderem a ideia de procurar um psicólogo ou psiquiatra. “Infelizmente ainda há preconceito e vergonha em relação à busca por acompanhamento psicológico, pois é vista como tratamento para ‘louco’ ou para quem ‘não consegue resolver seus problemas sozinhos’”, conta Virginia.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Virginia Tavares Bonon – Psicóloga
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