Queijo, leite, requeijão, iogurte, chocolate, biscoito recheado… Esses são apenas alguns alimentos que pessoas com intolerância à lactose não podem consumir. Essa intolerância é resultado da incapacidade que o corpo tem de digerir lactose – um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos. E ela pode se manifestar em qualquer momento da vida do indivíduo.
O Ministério da Saúde estima que 37 milhões de brasileiros sofrem, em algum grau, de intolerância à lactose. Se a pessoa que tem a intolerância ingerir produtos que contenham lactose, ela poderá apresentar, como conseqüência, diarreia, inchaço, náuseas e dor abdominal, entre outros sintomas.
A melhor prevenção para o problema é substituir os derivados de leite, como explica a nutróloga Aspásia Angélica Ferreira Albuquerque, do Hospital Santa Clara. “Uma vez diagnosticada a intolerância, pode-se prevenir novos sintomas excluindo leite e derivados, além de produtos ou alimentos preparados com leite. Deve-se lembrar que nesses casos é necessário repor a falta de cálcio com outros alimentos, como os vegetais de cor verde-escura”, afirmou.
Com o aumento da incidência de casos da doença, o surgimento de alimentos especializados também aumentou. Atualmente é possível encontrar iogurte, sorvete, chocolate, biscoito recheado e muitos outros produtos sem lactose, amenizando a vontade de quem sofre com a intolerância.
Uma nova resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em junho deste ano, determina a rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. Os fabricantes terão um ano para adequar às embalagens.
Existem três tipos de intolerância à lactose
Deficiência congênita da enzima: é um defeito genético raro, no qual alguns recém-nascidos, principalmente prematuros, nascem sem a capacidade de produzir lactase. Nesse caso a intolerância à lactose é permanente.
Diminuição enzimática secundária a doenças intestinais: bastante comum no primeiro ano de vida. Nesse caso, a criança tem uma deficiência temporária da enzima, devido à morte das células da mucosa intestinal, produtoras da lactase, principalmente quando há diarreia persistente. Assim, o indivíduo fica com deficiência temporária até que essas células sejam repostas. Não existe um tempo exato para que isso ocorra, pois depende da resposta do organismo de cada pessoa.
Deficiência primária: a mais comum na população. Com o decorrer da vida, existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase a que qualquer adulto, sem idade exata, está sujeito.
Confira algumas dicas de alimentação para quem tem intolerância à lactose
- Inclua vegetais verdes no cardápio, para suprir a necessidade de cálcio;
- Ingira bastante feijão e lentilha, para suprir a necessidade de fósforo;
- Busque outras fontes de proteína, como as carnes vermelhas;
- Coma banana, nozes e grão de bico para suprir as necessidades de potássio.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dra. Aspásia Angélica – Nutróloga
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