Hipertensão arterial na mulher
Doença que afeta 17 milhões de brasileiros, sendo que cerca de 80% das mulheres a desenvolverão em algum momento após a menopausa.
Na grande maioria das vezes as pacientes hipertensas permanecem sem sintomas durante anos o que retarda o diagnóstico e acaba facilitando para que muitas mulheres não sigam o tratamento prescrito.
A hipertensão arterial é um importante fator de risco para infarto agudo de miocárdio e acidente vascular cerebral duas das principais causas de morte no mundo ocidental.
É sabido que mulheres procuram mais atendimento médico, principalmente preventivo de que homem, assim descobrem-se hipertensas em seus check-ups anuais. O diagnóstico precoce da hipertensão arterial permitiria o inicio do tratamento adequado, evitando as sequelas da hipertensão arterial crônica.
Apesar de existirem algumas condições específicas que podem por si se causar hipertensão arterial, a grande maioria dos casos de hipertensão arterial é consequente a uma conjunção de fatores, os chamados fatores de risco.
Estes fatores de risco são divididos em modificáveis e não modificáveis.
Como fatores de risco não modificáveis podemos citar a idade (quanto mais velho maior a chance de desenvolver hipertensão) e os fatores genéticos.
Os fatores de risco modificáveis que aumentam o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial são: obesidade, sedentarismo, tabagismo, estresse, alta ingestão de sal e consumo excessivo de álcool.
Sendo assim o primeiro passo para a prevenção da hipertensão arterial é a correção dos fatores de risco modificáveis:
Reduzir o peso corporal através de dieta calórica controlada: substituir as gorduras animais por óleos vegetais, diminuir os acuçares e aumentar a ingestão de fibras
Reduzir o sal de cozinha, embutidos, enlatados, conservas, bacalhau, charque e queijos salgados
Reduzir o consumo de álcool
Exercitar-se regularmente 30-45 minutos, de três a cinco vezes por semana
Abandonar o tabagismo
Controlar as alterações das gorduras sanguíneas (dislipemias), evitando os alimentos que aumentam os triglicerídeos como: os acúçares, mel melado, rapadura, álcool e os ricos em colesterol ou gorduras saturadas: banha, torresmo, leite integral, manteiga, creme de leite, linguiça, salame, presunto, frituras, frutos do mar, miúdos, pele de frango, dobradinha, mocotó, gema de ovo, carne gorda, azeite de dendê, castanha, amendoins, chocolate e sorvetes
Controlar o estresse
Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, antiinflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides, derivados da ergotamina, estimulantes (anfetaminas), cafeína, cocaína e outros.
Depois de diagnosticada a hipertensão arterial o acompanhamento médico é essencial para que possa ser feito o uso correto de medicamentos e a prevenção de doenças tais com infarto agudo de miocárdio, insuficiência cardíaca.
Verifique sua pressão periodicamente, adote as medidas preventivas e não deixe de conversar com seu médico em caso de dúvidas.
Fonte: Dra. Flávia Guedes Narciso – Ginecologista
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