O consumo elevado de álcool é nocivo à saúde e mesmo assim, faz parte dos finais de semana de várias famílias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para que o consumo diário não ultrapasse 30g de álcool. O que, para muitos, é pouco já que uma lata ou copo de chope de 330 ml ou uma taça de 100 ml de vinho ou uma dose de 30 ml de destilado, tem de 10g a 12g de álcool.
As causas da impotência vão muito além das psicológicas. Há tempos que se estuda a relação entre a impotência sexual (disfunção erétil) e a sua relação com o álcool. Sabe-se que pequenas quantidades de álcool promovem um leve incremento da ereção a partir de sua ação calmante ou ansiolítica. Essa ação leva a pessoa a um relaxamento, diminuindo níveis de adrenalina no corpo e, assim, melhorando a ereção. “Com o aumento da dose, o álcool eleva-se na corrente sanguínea. Isto é, se no começo há ereções, com o aumento da concentração do etanol no corpo, a flacidez peniana e a impotência irão predominar”, explica o urologista do Hospital Santa Clara, Dr. Eliezer Antônio Narciso.
O álcool interfere diretamente na função sexual masculina, podendo causar infertilidade por meio da atrofia das células produtoras de testosterona, levando a uma diminuição dos hormônios masculinos (o que contribui no surgimento da impotência) e até mesmo no aparecimento de casos de ginecomastia, ou seja, o aumento das mamas no corpo do homem. Sem contar os danos causados diretamente nos nervos ligados à ereção, o que leva a um quadro patológico.
A mesma droga possui efeitos diferentes em relação a ereção masculina e dependem exclusivamente da sua concentração no sangue. “As disfunções sexuais oriundas do psicológico do alcoolista são mais preocupantes. Com muita frequência, a bebida parece responsável pela desinibição e liberação de comportamentos violentos e sexualmente agressivos, e essa é uma situação que deve ser combatida”, finaliza Dr. Eliezer.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. Eliezer Antônio Narciso
Especialidade: Urologia
CRM: 21861
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