Os hábitos da vida moderna exigem que a maior parte das pessoas se dedique de maneira intensa ao trabalho. É nele que muitos passam diversas horas do dia entre colegas, chefe, fornecedores e clientes.
O alto nível frequentemente exigido em muitas empresas e organizações tomam muito mais que as horas de seus funcionários, que podem ser acometidos pelo nervosismo, tensão e pelas atribulações do dia a dia. O fato é que muitas pessoas não conseguem dissolver a carga de estresse e, usualmente, sofrem com este problema.
Ficar muito estressado no trabalho pode ser tão prejudicial para a saúde quanto o fumo passivo. É o que diz um estudo publicado recentemente em uma renomada revista científica americana, a Behavioral Science & Policy Association.
A partir da análise de 228 estudos científicos, os pesquisadores das universidades Harvard e Stanford, ambas nos Estados Unidos, descobriram que pessoas com altas demandas de trabalho tinham 35% mais risco de ter uma doença. Além disso, o levantamento mostrou também que trabalhar por muitas horas seguidas aumenta o risco de morte em quase 20%. Ainda de acordo com o relatório, o medo de perder o emprego aumentou em 50% a probabilidade de morte prematura. Taxas semelhantes são encontradas no caso de pessoas que são expostas de forma passiva ao cigarro.
A psicóloga Vírginia Tavares Bonon, do Hospital Santa Clara, explica que o estresse relacionado às questões profissionais pode afetar o psicológico das pessoas. “O dia a dia com a correria, metas a serem cumpridas, problemas com o trabalho e/ou familiar podem causar estresse. Importante ressaltar que não é de um dia para o outro que ficamos estressados e sim um acumulo de fatores. Quando realmente estamos estressados já é um sinal que a parte psicológica não está bem e que precisamos de ajuda. Algumas pessoas têm dificuldades em buscar ajuda médica e psicológica. É importante ir ao médico regularmente (check up), pois muitas vezes o profissional da saúde durante o procedimento clínico consegue perceber algum problema e encaminha o paciente para o psicólogo e/ou médico especializado”, afirmou.
Mesmo sabendo que a correria do dia a dia pode ser uma das responsáveis pela má qualidade de vida é necessário que cada pessoa busque realizar o que realmente gosta. Apesar de saber da existência de tarefas que não são prazerosas, mas obrigatórias é preciso intercala-las às atividades preferidas. “É importante lembrar que todas as pessoas têm estresse em algum momento, mas até certo ponto. Na vida aparecerão situações diversas que será preciso uma adaptação. Quando o estresse se torna excessivo, ou seja, quando supera a capacidade de adaptação é preciso estar atento e buscar ajuda. Alguns casos são necessários o uso de medicamento, mas sempre será avaliado por um médico. É importante buscar a causa do estresse. O medicamento irá ajudar, porém é preciso também descobrir o que vem ocasionando esse estresse, por isso o acompanhamento psicológico se faz necessário”, reforça a profissional.
A psicóloga também dá dicas para amenizar o estresse:
- Cuide da sua saúde, seja física ou psíquica;
- Faça atividades físicas;
- Tenha momentos prazerosos com a família e os amigos;
- Durma adequadamente;
- E sempre reflita em como anda sua vida.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Virgínia Tavares Bonon – Psicóloga
Posts Relacionados
Laços: uma campanha de Outubro Rosa da Rede Mater Dei
Acreditar será sempre a parte mais importante de todo o processo. A luta pelo autocuidado,
Não se esqueça: a Urologia é para todas as pessoas e idades
É esperado que muitas pessoas acreditem que a especialidade da Urologia serve quase que exclusivamente
Setembro Vermelho – O mês para falar sobre a saúde do coração
O mês de setembro tem muitas cores, visando falar de diferentes lados da saúde. O