A diarreia é um dos problemas mais comuns da população, ela pode ser definida como a perda na consistência habitual das fezes e aumento do número de evacuações no dia.
É comum que a diarreia dure alguns dias, mas quando esse quadro se estende por semanas, pode indicar problemas mais graves ligados a uma possível inflamação intestinal crônica. Se ocorre em até duas semanas pode ser classificada como aguda, enquanto se ultrapassar quatro semanas, entende-se que se trata de um quadro crônico.
Ainda é normal a confusão entre diarreia e disenteria e sim, existem diferenças entre elas. Na disenteria há sinais de alarme que indicam uma gravidade no quadro: o aparecimento de sangue ou pus nas fezes, presença de febre e muita dor abdominal.
Dra. Daniela Falqueto Alvim, médica gastroenterologista no Hospital Santa Clara, explica quais são as principais causas da diarreia. “Infecções (que podem ser causadas por vírus ou bactérias), parasitoses intestinais (como giardíase e amebíase), intoxicação alimentar, medicamentos laxantes, substâncias químicas e algumas doenças crônicas como: doença de Crohn, colites ulcerativas, doença celíaca, síndrome do intestino irritável e intolerância ou alergias alimentares (por exemplo a intolerância à lactose). O tratamento correto para a diarreia consiste em ingestão de bastante líquido (evitando a desidratação), uso de medicamentos e alimentação orientados pelo médico e o repouso. Essas são as melhores orientações para qualquer paciente, somente em casos graves o paciente deverá ser internado”.
De acordo com a médica são necessários alguns cuidados para prevenir a diarreia. “É necessário saber a procedência dos alimentos e higienizá-los adequadamente antes do consumo, ter cuidado com a higiene pessoal (lavar as mãos antes de manipular os alimentos e ingeri-los), manter-se sempre hidratado e procurar auxílio médico se aparecerem e perdurarem os sintomas”, finaliza Dra. Daniela Falqueto.
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