Brincar, pular, correr e estudar são algumas atividades diárias realizadas pela maioria das crianças. E para que elas estejam aptas a realizar todas essas tarefas, é fundamental o cuidado com a saúde, principalmente do sistema respiratório. A bronquite é uma patologia respiratória comum nesse público, e seu diagnóstico precoce garante melhores condições de vida às crianças.
A bronquite é a inflamação que ocorre na mucosa dos brônquios – estruturas tubulares encarregadas de encaminhar ar aos pulmões. Ela pode ser causada por alguns tipos de bactérias, por vírus (aquele mesmo que causa os resfriados, principalmente nas crianças menores) e também como consequência da exposição à fumaça de cigarro, poeira, ácaro, pólen e pelo de animais em crianças que geneticamente têm predisposição a alergia respiratória. O cuidado com a saúde das crianças é fundamental para evitar esses cenários.
De acordo com a pneumologista pediátrica do Hospital Santa Clara, Julianni Bernardelli, os principais sintomas ou indícios de comprometimento do sistema respiratório que podem ocasionar em crise de bronquite são: tosse, respiração curta, cansaço, chiado, suor no rosto, choro, inquietação e até mesmo vômitos ou ânsia causados pela tosse. “Quando o primeiro desses sintomas aparecer, deve ser tratado imediatamente com o medicamento que o médico indicar”, comenta.
A prevenção é feita ao evitar que crianças com predisposição a alergia respiratória tenham contato com ambientes sujos e fechados. “É importante que a família tenha uma boa higiene ambiental, como retirar ácaro do ambiente, limpar a poeira doméstica sempre com pano húmido (nunca espanar), evitar mofo e contato íntimo com pelo de animal e dar preferência para quartos e casas arejadas”, explica a doutora Julianni.
Além disso, a médica recomenda evitar contato com fumaça de cigarro e, quando possível, evitar colocar crianças menores de dois anos nas creches, pois isso evita o contato com vírus em fases mais precoces da vida.
O tratamento da bronquite pode ser feito de duas maneiras. O primeiro é o tratamento para crises agudas, onde na maioria das vezes utiliza-se o broncodilatador de curta ação (substância que promove a dilatação dos brônquios). Já o segundo é o tratamento contínuo, quando as crises são muito recorrentes e deve haver tratamento da inflamação dos brônquios para que as crises sejam controladas. “O tratamento adequado desde os primeiros sintomas da bronquite pode evitar a recorrência das crises agudas”, completa a pneumologista.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dra. Julianni Bernardelli – Pneumologia Pediátrica
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