14 de março é o Dia da Incontinência Urinaria, uma condição de saúde em que há perda involuntária de urina, impossibilitando que o paciente exerça atividades comuns do dia a dia como: ir ao cinema, passear, participar de reuniões no trabalho e outros costumes que nem sempre garantem a liberdade de ir ao banheiro com a urgência necessária.
Esse distúrbio é mais frequente nos idosos e nas mulheres, pois elas possuem duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal, que propiciam uma perda da sustentabilidade ligamentar da uretra, levando a hipermobilidade da mesma. Homens que já passaram por tratamento do câncer de próstata também fazem parte do grupo de risco.
Alguns fatores são apontados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como causa da doença, são esses: comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico, gravidez e parto, tumores, diabetes, doenças que comprimem a bexiga, obesidade, tosse crônica dos fumantes, quadros pulmonares obstrutivos, bexigas hiperativas e procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesionem os nervos do esfíncter masculino.
O diagnostico é feito com um especialista que pode solicitar exames, como a urodinâmica, para confirmar o quadro. Caso haja comprovação de incontinência urinaria, inicia-se o tratamento, que varia de acordo com a situação clínica de cada paciente, podendo ser utilizados medicamentos, biofeedback eletromiográfico (aparelho que identifica os músculos que precisam de tratamento), eletroestimulação, técnicas comportamentais, terapias de intervenção, endoscopia cirúrgica com implante de próteses, treinamento da bexiga e exercícios do assoalho pélvico.
Para não ter esse problema recomenda-se evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação e praticar exercícios fisioterápicos perineais. Caso já tenha a doença, é preciso que o individuo procure um especialista, o tratamento adequado irá contribuir para que a qualidade de vida não seja afetada.
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