O coronavírus é uma grande família viral, conhecido desde meados dos anos 1960, que causa infecções respiratórias nos seres humanos. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, mas em alguns casos, podem causar síndromes respiratórias graves.
O novo coronavírus – nCoV-2019, foi descoberto no fim de dezembro de 2019, na China e vem se espalhando pelo mundo. Conforme a Organização Mundial de Saúde – OMS, já são 14,5 mil casos registrados em 18 países, com 305 mortes, o que vem mobilizando a busca por respostas sobre prevenção, transmissão e tratamento desse novo tipo de coronavírus. Até o momento, no Brasil, são 11 casos suspeitos e nenhum confirmado, segundo o Ministério da Saúde.
Quais são os sintomas?
Os sintomas são semelhantes aos da gripe e cerca de 20% progride para doenças mais graves, como pneumonia. “Os principais sintomas do coronavírus são coriza, tosse, dor de garganta e febre”, afirma o infectologista, Dr. Romes Rufino.
Como acontece a transmissão?
De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva, espirro, tosse, secreções, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
“De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecida. A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminas”, explica o doutor.
O coronavírus tem tratamento?
Não existe tratamento específico para o coronavírus. É feita a contenção dos sintomas com repouso, ingestão de líquidos e utilização de medicamentos como analgésicos e antitérmicos.
Como prevenir o coronavírus?
De acordo com o infectologista é necessário reforçar os cuidados com nossa higiene, como:
- Sempre lavar as mãos corretamente;
- Cobrir a boca quando for espirrar ou tossir;
- Ao sair de casa, evite tocar os olhos, nariz e boca.
- Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
- Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos e garrafas.
Lavar as mãos deve fazer parte da rotina de todos
A lavagem das mãos é um detalhe que faz toda a diferença, não apenas na prevenção do coronavírus, mas na prevenção da disseminação de outros vírus, bactérias e fungos.
Por isso, a enfermeira do CCIH, Alana Araújo recomenda que a lavagem das mãos faça parte da rotina de todos nós, especialmente:
- Antes de comer ou manusear alimentos;
- Após ter utilizado as instalações sanitárias;
- Ao assoar o nariz, tossir ou espirrar;
- Antes de efetuar qualquer ação que inclua o contato com mucosas corporais (por exemplo, colocar ou retirar lentes de contato);
- Se tocar em animais ou seus dejetos;
- Após manusear resíduos (por exemplo, lixo doméstico);
- Após usar transportes públicos;
- Antes e após tocar doentes ou feridas (cortes, arranhões, queimaduras, etc.);
- Antes e após uma visita a um doente internado (hospital ou outra instituição).
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