Ao contrário do que muitas pessoas imaginam o colesterol não é gordura, mas sim, uma espécie de álcool produzido no fígado após a ingestão de carboidratos (arroz, açúcar, derivados do trigo, cevada e centeio). Além da produção pelo fígado, também adquirimos o colesterol por meio da alimentação. É preciso ter uma quantidade balanceada dessa substância no organismo. O colesterol é vital para o funcionamento do organismo e está presente em todos os tecidos e no sangue. Já o excesso de colesterol traz malefícios como obesidade e aumento das doenças cardiovasculares.
No Brasil, conforme pesquisas divulgadas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, quatro em cada dez adultos sofrem com o nível de colesterol elevado, o equivalente a cerca de 18,4 milhões de pessoas, que correm o risco de ter algum problema agudo. De acordo com o cardiologista, Dr. Guilherme Boareto, um dos fatores mais importantes para readequar os níveis de colesterol é melhorar a alimentação. “A gordura trans e hidrogenada que está nos alimentos industrializados e fast-foods aumenta muito o colesterol. E esse problema atinge todas as idades, inclusive as crianças. O primeiro passo para reverter essa situação é mudar o estilo de vida”, explica o médico.
Gorduras de origem animal devem ser evitadas, assim como alimentos embutidos e frituras. “A alimentação deve ser o mais natural possível, evitando os industrializados. Frutas, verduras e legumes são muito importantes. Aumentar a ingestão de fibras, alimentos ricos em ômega 3 (salmão e atum), substituir a carne vermelha por uma mais magra, como peixes ou peito de frango e preferir o leite desnatado ao integral. Fora isso, a atividade física é muito bem vinda. O recomendado é, no mínimo, 30 minutos de exercício 5 vezes pode semana”, afirma o cardiologista.
O uso de medicamentos é indicado somente para os níveis mais elevados de colesterol. “Os remédios para combate ao colesterol devem ter prescrição médica e o tratamento deve ser seguido conforme a orientação do especialista que te acompanha. E mesmo com o uso de medicamentos, os hábitos de vida quanto à alimentação devem ser mudados e a atividade física deve fazer parte também da rotina da pessoa. Apesar de ser uma doença silenciosa, o colesterol alto pode trazer sérios problemas como infarto e derrame. Esteja sempre com os exames em dia, se alimente bem e se mantenha ativo ao longo da vida”, finaliza Dr. Guilherme Boareto.
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