Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 40% da população adulta possui elevadas taxas de colesterol. O dado é preocupante, uma vez que o aumento do nível desta gordura pode significar o aparecimento de algumas doenças que merecem atenção.
Segundo a endocrinologista do Hospital Santa Clara, Dra. Maria Regina Gasparin, o colesterol é uma substância necessária para o funcionamento do nosso organismo. “Ele tem importância na formação de alguns hormônios e está presente nas membranas (revestimento) das nossas células”.
De acordo com a especialista, existem diferentes tipos de colesterol. Dentre eles destaca-se o LDL, conhecido como colesterol “ruim”, pois sua elevação na corrente sanguínea aumenta o risco para doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico (AVE). Já o HDL, conhecido como colesterol “bom”, reduz o risco para estas doenças. Além destes dois tipos, existe o colesterol total e o colesterol não-HDL, que é o colesterol total, menos o HDL.
Outra gordura conhecida são os triglicérides, que não é colesterol, mas geralmente é medido quando se solicita ao paciente um exame para medir as taxas de gordura. “O aumento dos triglicerídes na corrente sanguínea também aumenta o risco para infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral”, enfatiza a médica.
O problema começa quando há o aumento considerável de gordura na corrente sanguínea, chamado de dislipidemia, que pode ser isolada ou mista. Na dislipidemia isolada há aumento apenas do colesterol (hipercolesterolemia) ou dos triglicérides (hipertrigliceridemia). Na dislipidemia mista há aumento dos dois tipos de gordura. “Um indivíduo com dislipidemia tem o risco para doenças cardiovasculares, principalmente, quando associadas ao tabagismo, alimentação rica em açúcares e gorduras não saudáveis, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, histórico familiar de dislipidemia ou se a pessoa já tem antecedente de alguma doença cardiovascular”, comenta a Dra. Maria Regina. É importante destacar também que outro fator de risco para desenvolver essas enfermidades é a idade: quanto maior, o risco aumenta. “Todos esses dados juntamente com os valores do colesterol são utilizados pelo médico para avaliar se a pessoa apresenta riscos aumentados ou não para ter uma doença cardiovascular”, afirma a médica.
Existem medicações específicas para a redução do colesterol, porém algumas medidas são muitos importantes para auxiliar no controle da dislipidemia como: “parar de fumar, realizar atividade física, controlar a pressão arterial e o diabetes, perder peso (caso esteja acima do peso) e manter uma alimentação saudável, rica em fibras, com menos açúcar e gorduras “ruins” e consumo de gorduras saudáveis encontradas alimentos como peixes, azeite de oliva e castanhas”, orienta a Dra. Maria Regina.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dra. Maria Regina Gasparin
Especialidade: Endocrinologia
CRM: 46930
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