Muitas vezes, a mulher se torna o pilar da família. Os filhos e o marido sempre precisam da ajuda feminina e, às vezes, a mulher acaba cuidando demais da família e se deixando de lado, principalmente, na questão da saúde. Mas, é preciso se cuidar! Em todas as fases da vida a mulher precisa de acompanhamento médico para checar se está tudo conforme o esperado.
Mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual devem procurar um ginecologista para a avaliação do ciclo menstrual, controle de cólicas e TPM, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis – DST’s, além de receber orientações sobre o seu corpo e as mudanças que podem ocorrer. Já as mulheres que têm uma vida sexual ativa e fazem uso de métodos contraceptivos hormonais ou não, devem procurar um ginecologista para a prevenção do câncer de colo uterino e mama, realizar ajustes nas doses de medicação, diagnosticar e tratar infecções ginecológicas e, ainda, receber informações sobre a menopausa.
De acordo com a ginecologista do Hospital Santa Clara, Dra. Denise Muniz, a prevenção é sempre o melhor caminho para ter uma boa saúde. “A mulher deve procurar regularmente um ginecologista na intensão de prevenir tanto o câncer no colo do útero como o mamário, além disso, existe também a prevenção de gravidez indesejada por meio da orientação contraceptiva. O ginecologista deverá também orientar cada mulher sobre o calendário vacinal em cada fase da vida”, afirma a especialista.
Além do exame físico, é preciso fazer uma série de exames complementares laboratoriais e de imagem que devem ser solicitados a mulheres geralmente a partir dos 13 anos, conforme orienta o Colégio Americano de Ginecologia.
Confira os principais exames que a mulher deve fazer ao longo da vida:
Exame citológico do colo uterino (papanicolau)
Este exame é realizado no próprio consultório, através da análise microscópica de células coletadas no colo uterino. Serve para detectar a presença do vírus HPV, principal causador do câncer do colo uterino. A coleta pode ser feita a cada dois anos em caso de resultado normal.
2 – Mamografia
Trata-se de um exame de imagem (raio X) de ambas a mamas, capaz de detectar nódulos ainda pequenos e não palpáveis. Deve ser realizado a partir dos 40 anos a cada dois anos se estiver normal, ou em menor intervalo de tempo se houver alterações.
3 – USG pélvico
O ultrassom ginecológico transvaginal também é um exame complementar de imagem para avaliação de patologias uterinas e de ovário tais como miomas, cistos, pólipos e tumores e deve ser realizado mediante análise dos sintomas da paciente. Ele deve ser realizado sempre que houver alguma alteração no exame físico, nas funções menstruais ou hormonais ou em pacientes com dificuldade para engravidar. Além de detectar problemas no ovário, o exame avalia o endométrio e a parede uterina, podendo identificar possíveis alterações no órgão.
4 – USG mama
Esse exame normalmente é realizado em pacientes com menos de 40 anos, com histórico familiar de câncer de mama ou que possuem queixas relacionadas a mama. Após os 40 anos, ele pode ser um exame auxiliar a mamografia na detecção de cistos ou nódulos na mama.
5 – Colposcopia
Não é um exame que toda mulher deve realizar de rotina, mas é de extrema importância em caso de suspeita da presença do HPV no colo uterino. Geralmente, é solicitado após um resultado alterado da citologia coletada de rotina para confirmação do diagnóstico.
6 – Densitometria óssea
Trata-se de um exame de imagem (raio x; geralmente do fêmur e da coluna), que serve para avaliar a massa óssea de uma paciente. Serve para diagnosticar osteoporose e deve ser realizado a cada 5 anos a partir dos 50 anos, ou em menor tempo para controle de tratamento.
7 – Colonoscopia
Geralmente, o ginecologista solicita este exame para pacientes acima de 50 anos, menopausadas para detecção de câncer intestinal.
8 – Exames laboratoriais:
– Hemograma: avalia se há infecções ou anemia.
– Urina: avalia infecções.
– Lipidograma: avalia os níveis de colesterol.
– Glicemia: para o diagnóstico de diabetes.
– TSH: para o diagnóstico de alterações na tireoide que podem até levar a alterações no ciclo menstrual.
– Sorologias para detecção de doenças sexualmente transmissíveis: VDRL (sífilis), HBSAG (hepatite b), anti HCV (hepatite c), HIV, chlamydia (cervicites)
– Exames hormonais: se houver queixas relacionadas: FSH, LH, prolactina.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dra. Denise Muniz
Especialidade: Ginecologista e Obstetrícia
CRM: 44272 RQE: 39818
Posts Relacionados
Laços: uma campanha de Outubro Rosa da Rede Mater Dei
Acreditar será sempre a parte mais importante de todo o processo. A luta pelo autocuidado,
Não se esqueça: a Urologia é para todas as pessoas e idades
É esperado que muitas pessoas acreditem que a especialidade da Urologia serve quase que exclusivamente
Setembro Vermelho – O mês para falar sobre a saúde do coração
O mês de setembro tem muitas cores, visando falar de diferentes lados da saúde. O