No Brasil a cada três pessoas adultas que morrem duas são homens. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os eles vivem cerca de 7,6 anos menos que as mulheres e uma das principais causas do número de óbitos é recorrer ao médico apenas quando a doença está em um estado avançado.
Se tratando do câncer de próstata, segundo que mais acomete homens no país, os números também são altos e impressionam. Pois de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer) em 2014 foram registrados 68.800 novos casos, contra 57.120 do câncer que mais acomete mulheres, o de mama. Esta diferença de gênero entre essas patologias ajuda a reforçar a ideia de que as mulheres têm mais atenção com a saúde e se submetem com mais frequência aos exames de rotina específicos para elas.
Parte extremamente significativa destes dados se dá devido ao fato de os homens ainda terem resistência em relação às consultas rotineiras e preventivas com o urologista. Apesar deste hábito estar mudando e o preconceito diminuindo, muitos deles recorrem ao profissional tardiamente, quando a doença está bastante desenvolvida.
O câncer de próstata é silencioso e na fase inicial não apresenta sintomas, o que dificulta a descoberta e pode prejudicar o tratamento. Por isso, é fundamental combatê-lo através das consultas com o médico e estando em dia com os exames periódicos.
O urologista Omar Pacheco Simão, do Hospital Santa Clara, faz um alerta. “O homem que não tem o costume de ir ao urologista corre o risco de não ser diagnosticado e tratado na fase em que a doenças é inicial e curável. Além disso, ele também abre mão de ser informado e tratado de diversas patologias que acompanham o envelhecimento masculino”, afirma.
Saiba mais sobre o câncer de próstata e fique atento:
Fase inicial
A doença não dá sintomas na fase inicial e quando não tratado, o câncer progride e passa a atingir a uretra (canal da urina) causando dificuldade para urinar e esvaziar completamente a bexiga, sangramento na urina ou no esperma e em fases mais tardias dores ósseas, perda de peso e anemia.
Diagnóstico precoce
A prevenção inicia-se aos 40 anos, se existir irmão ou pai com a doença; e aos 45 anos, se histórico familiar negativo para câncer prostático. É quando o homem deve procurar um médico especialista.
Toque retal
O exame que deve ser feito na prevenção é o toque retal, acrescido de PSA (exame de sangue). A Ecografia (ultrassom) deve ser realizada apenas quando existirem alterações no toque retal ou para realização de biópsias.
Curabilidade
A detecção precoce permite que sejam alcançadas altas taxas de curabilidade (acima de 80%) e baixas sequelas referentes ao tratamento.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. Omar Pacheco Simão – Urologista
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