O sinal mais frequente apresentado em 85% dos casos de câncer de mama é o nódulo palpável ou visualizado por exame de imagem. A mamografia é o método mais acessível, de pouca variabilidade entre as clínicas que o realizam e comprovado cientificamente capaz de antecipar o diagnóstico da doença na maioria dos casos.
Segundo o INCA, o câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo, com predominância maior em mulheres. Isto ocorre pela maior quantidade de glândulas mamárias no sexo feminino. O mastologista do Hospital Santa Clara, Luiz Alessandro, explica que o homem tem o tecido mamário quase imperceptível, sendo assim, quando desenvolve o câncer de mama ele percebe facilmente um nódulo na região do mamilo ou próximo deste. Os homens obesos e/ou com glândula mamária desenvolvida (ginecomastia) têm dificuldade para perceber essa alteração, em geral indolor.
Estimativas para o ano de 2014 do número de casos de câncer por Estado (Fonte: INCA)
Acredita-se que apenas 8% dos casos de câncer de mama podem ser hereditários, tendo como motivo alguma mutação genética, mas os médicos afirmam que na maioria deles não há causa definida. Existem algumas características pessoais consideradas fatores de risco. “Podemos citar: início das menstruações antes dos 11 anos, primeira gravidez após os 30 anos ou não ter nenhuma gravidez, menstruações espontâneas após os 55 anos de idade, alcoolismo, uso indiscriminado de hormônios femininos ou parentes de primeiro grau com câncer de mama ou ovário”, explica o mastologista. Luiz Alessandro comenta que cada uma destas características tem um peso diferente no risco, sendo as mais preocupantes a presença de hiperplasia atípica (proliferação de células consideradas anormais no tecido/órgão) em alguma biópsia anterior ou a presença de uma mutação genética comprovada laboratorialmente. “Apenas nestes dois últimos casos seria necessário alguma forma de tratamento específico a fim de diminuir o risco. Nas demais situações é indicado apenas acompanhamento médico frequente”, completa.
O método diagnóstico que apresenta os melhores resultados são a mamografia e a ultrassonografia (USG), além da avaliação pessoal, caso a mulher perceba algum sinal anormal nas mamas. É recomendado fazer a mamografia uma vez por ano após os 40 anos. A USG deve ser utilizada para auxiliar a mamografia, quando esta não é conclusiva ou para localizar alguma lesão alvo de biópsia.
Exames mais modernos, como a ressonância magnética e a tomossíntese têm apresentado resultados animadores, mas não são muito acessíveis geograficamente e financeiramente. Pelo pouco tempo de uso, não existe comprovação científica se abreviam o diagnóstico da doença a ponto de diminuir sua mortalidade.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. Luiz Alessandro
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