O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é um quadro clínico de urgência médica. As sequelas são diversas e podem se agravar caso a pessoa não seja levada ao Hospital em até quatro horas. A ocorrência nos jovens tem crescido e a situação é preocupante.
Considerada a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, o AVC acontece quando há interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro, do tipo isquêmico ou extravasamento do sangue, classificado como hemorrágico.
Normalmente os sintomas são dimidiados, ou seja, de um lado do corpo. O neurologista Reinaldo Ugrinovich, do Hospital Santa Clara, explica que os sinais são diretamente relacionados ao local acometido, portanto se afetar a área motora haverá paralisia, se afetar área sensitiva, alteração de sensibilidade. “Ao atingir uma área cerebral não existe recuperação completa, logo é comum, após o AVC, o paciente ficar com alguma sequela”, afirma o especialista.
Dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo mostram que o número de mortes por AVC deve aumentar para 6,5 milhões em 2015 e para 7,8 milhões em 2030. O cenário se torna mais preocupante, uma vez que, entre o público acometido estão jovens, adolescentes e até crianças.
Alguns hábitos de vida contribuem para que esse fenômeno aconteça. De acordo com o cardiologista José Rodrigues Júnior, também do Hospital Santa Clara, pressão alta, fumo, obesidade, dieta inadequada, sedentarismo, colesterol elevado, diabetes, uso abusivo de bebida alcoólica, uso de anabolizantes, estresse crônico, depressão e doenças cardíacas, sobretudo a fibrilação atrial são fatores desencadeantes.
Os sinais mais frequentes que alertam o início do Acidente são: diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo; alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; alteração aguda da audição, fala, incluindo dificuldade para articular; dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; síncopes (desmaios).
O atendimento imediato é de extrema importância, pois diminui a gravidade das sequelas. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como a tomografia e ressonância magnética, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. “A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo (endarterectomia), aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas”, comenta o cardiologista.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. José Rodrigues – Cardiologista
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