A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) divulgou que 52% das mulheres no Brasil não fazem o papanicolau, exame preventivo do câncer de colo de útero. A principal justificativa destas mulheres foi não ter plano de saúde e falta de tempo. Independente destes fatores, o exame é muito importante, pois reduz em até 80% a incidência do câncer de colo de útero.
De acordo com a ginecologista do Hospital Santa Clara, Dra. Flávia Narciso, o Papanicolau não é a única maneira de fazer diagnóstico do câncer de colo do útero, mas, com certeza, é o exame com menor custo e mais simples de ser realizado, fazendo com que ele seja o mais acessível para a população. “Com ele também podem ser identificadas algumas infecções fúngicas e bacterianas, tais como: candidíase, tricomoníase e vaginise bacteriana, algumas doenças sexualmente transmissíveis e as lesões do colo útero induzidas pelo HPV. O exame trata-se da coleta de material com espátula no colo uterino e com escova específica para a coleta de material endocervical (dentro do colo útero). Este material é fixado em uma lâmina e avaliado microscopicamente pelo médico patologista”, afirma a Dra. Flávia.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo do útero é o terceiro tipo de tumor que mais atinge a população feminina no Brasil. “O Papanicolau deve ser realizado em paciente de 21 a 65 anos de idade, anualmente, e após dois exames normais pode-se realizar o mesmo a cada três anos. Quando o resultado é alterado, a frequência de realização do exame deve ser definida pelo medico”, explica Dra. Flávia.
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