No Brasil, foram registrados 26 mil novos casos de hanseníase em 2016, de acordo com o Ministério da Saúde. A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium Leprae ou Bacilo de Hansen. É uma das doenças mais antigas, com registro de casos há mais de 4 mil anos, na China, Egito e Índia. Ela pode ficar encubada de 5 a 10 anos e também pode evoluir para perda muscular das mãos, pés e olhos. Cerca de 90% da população têm defesa contra a doença.
Segundo a dermatologista do Hospital Santa Clara, Dra. Camila Laranjo Marques, a doença tem cura, mas, se não tratada, pode deixar sequelas. “Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, com medicações via oral, e os pacientes se tornam curados na maioria das vezes”, afirma a médica.
A transmissão do M. Leprae se dá por meio de convivência muito próxima com o doente que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase.
Os sintomas da hanseníase são: manchas vermelhas ou brancas pelo corpo e áreas dormentes na pele. O diagnóstico é feito pelo médico e envolve a avaliação clínica e, se necessário, será feita a baciloscopia, que corresponde à coleta da serosidade cutânea, colhida em orelhas, cotovelos e da lesão de pele, e ainda pode ser realizada biópsia da lesão ou de uma área suspeita.
O tratamento se dá através de um coquetel composto de antibióticos, de acordo com a gravidade do caso. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. “Feridas, pintas e manchas pelo corpo devem sempre ser analisadas por um especialista. Procure um dermatologista o quanto antes.”, finaliza a Dra. Camila Laranjo.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dra. Camila Laranjo Marques
Especialidade: Dermatologia
CRM: 56593 RQE: 35326
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