O frio está chegando e com o tempo seco e mais poluído, aumentam as crises que afetam pessoas com doenças respiratórias, em especial, a asma. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença mata cerca de sete pessoas todos os dias.
Segundo a pneumologista do Hospital Santa Clara, Dra. Ana Alice Londero dos Santos, a asma é uma doença inflamatória de caráter genético hereditário e acomete de 10 a 12% da população mundial. “A asma provoca a obstrução do ar que passa pelos brônquios, levando a uma dificuldade respiratória. Como é uma doença crônica, isso já delimita que ela não tem cura, porém, há tratamento. Normalmente os casos são ligados a fatores genéticos, com familiares próximos que tenham a doença”, explica a médica.
Ana Alice também revela que os principais sintomas surgem na infância e perduram ao longo da vida. “As pessoas que têm asma apresentam sintomas como tosse, chiado no peito e falta de ar. Algumas situações podem agravar o quadro do asmático, como pelos de cachorro ou gato, ácaros e as mudanças de temperatura. O diagnóstico é feito através de avaliações, em especial, um exame chamado espirometria, que detecta indícios de que aquela pessoa é asmática”, comenta.
Na maioria dos casos, a médica explica que o asmático tem uma predisposição maior a ter quadros de viroses agravados, que poderiam ser simplesmente resolvidos caso não houvesse a asma. “As pessoas que têm asma costumam sofrer mais quando têm viroses ou quadros que seriam facilmente resolvidos, pelo fato de que já tem a asma e ela agrava ainda mais os sintomas de outras doenças que venham a surgir”, alerta a pneumologista.
O tratamento é realizado por meio de medicações, em especial, as chamadas ‘bombinhas’, que devem ser usadas pelo paciente ao longo da vida. “O uso das bombinhas é uma importante forma de tratamento da asma. Hoje ainda existe um preconceito contra o uso da bombinha e é importante ressaltar que ela não causa nenhum problema de coração e não mata. A asma não tem cura, mas tem controle. Com o tratamento correto e o devido acompanhamento médico o paciente pode ter uma melhor qualidade de vida”, finaliza Dra. Ana Alice.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dra. Ana Alice Londero dos Santos
Especialidade: Pneumologista
CRM: 267988
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