As recentes pesquisas divulgadas pelo Ministério da Saúde, em relação ao tabagismo, apontam o Brasil como o oitavo no ranking de fumantes (cerca de 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens fumantes). Em contrapartida, nos últimos 25 anos o uso do tabaco caiu de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% para mulheres. O tabagismo é o segundo maior fator de risco para mortes prematuras, uma em cada dez mortes de adultos no mundo está relacionada ao tabagismo, segundo o relatório publicado no jornal "The Lancet".
Para ter uma ideia mais ampla do risco que o cigarro pode causar, estima-se que em todo mundo morrem mais pessoas de doenças relacionadas ao tabagismo do que ao vírus da AIDS, álcool, drogas ilegais, assassinatos, suicídios e acidentes automobilísticos juntos. O uso do cigarro é diretamente responsável pelo câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, enfisema pulmonar ou bronquite crônica e inúmeras doenças encontradas com maior frequência em fumantes, como o Alzheimer, aneurisma de artéria aorta, asma brônquica e outras inúmeras doenças que estão diretamente ou indiretamente relacionadas ao tabagismo.
Então vem uma pergunta: o que leva uma pessoa a se tornar um dependente do tabagismo? O principal fator que causa essa dependência é a nicotina, uma das substâncias psicoativas presentes na fumaça do cigarro. Além da dependência física causada pelo cigarro temos também a dependência comportamental, causada pelo uso frequente deste. O fumante, ao inalar a nicotina, experimenta alterações neuroquímicas no sistema nervoso trazendo uma sensação de prazer e alívio. Após estes efeitos, vem a compulsão para sentir a mesma sensação novamente.
Observamos assim o quanto o tabagismo é prejudicial à saúde. Entretanto, este é um caso que pode ser revertido, já que existem grandes benefícios para pessoas que pararam ou pretendem parar de fumar. Esses benefícios podem vir a curto e longo prazo, e são muito perceptíveis, como melhora na respiração, aparência mais saudável da pele, aumento da função pulmonar, redução do risco de infarto, nos primeiros 15 anos cai pela metade o risco de câncer de pulmão, e depois, dependendo do período sem o uso, pode cair em até 90%.
Precisamos lutar contra esse vício! Ele tem sido um vilão em nossa sociedade. E para você, usuário do cigarro, vai um conselho: dê um grande passo deixando essa prática, pois o relógio da vida está girando e não precisa ser parado antes do tempo determinado. Saia desse vício e tenha uma vida mais saudável!
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