A próstata é um órgão que faz parte do aparelho reprodutor masculino e sua principal função é produzir parte do líquido que forma o sêmen ou “esperma”. Esse líquido é produzido por estruturas glandulares (ácinos). O câncer da próstata é uma consequência da transformação das células dos ácinos, que passam a se proliferarem de forma anormal e ganham a capacidade de invadir o órgão e até, em alguns casos, circular pelo corpo e produzir tumores em outras partes do corpo (chamado de metástase).
O principal fator de risco para o câncer da próstata é a idade. Quanto mais velha é a pessoa, maior a chance de desenvolver a doença. História familiar em parentes de primeiro grau também aumenta o risco de câncer.
Muitas vezes os sintomas não aparecem, mesmo com o câncer já instalado. De acordo com a oncologista, Dra. Marcia Rachel da Fonseca, em alguns casos, podem surgir sintomas como ardência urinária, dor ao urinar, jato fraco da urina e raias de sangue no esperma (porém esses sintomas não são específicos do câncer de próstata, podendo ocorrer também em outras doenças). “O diagnóstico é feito através da realização de uma biópsia da próstata para retirada de fragmentos teciduais, que são enviados ao laboratório para confirmação histopatológica”, afirma.
A melhor forma de prevenir a doença é manter hábitos de vida saudáveis. O benefício da prevenção do câncer de próstata através do toque retal e dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA) ainda é controverso se oferecido como um programa de rastreamento para toda a população. “Homens com mais de 55 anos que queiram prevenir o câncer da próstata devem discutir com seu médico as implicações de realizar o toque retal e a dosagem do PSA. Quem já teve um parente de primeiro grau com câncer da próstata e/ou é afrodescendente, deve estar mais atento, já que o risco é maior nessa população”, esclarece a oncologista.
O tratamento depende do estágio da doença, e se há metástase ou não. “Quando a doença está apenas na próstata, o tratamento é feito com a cirurgia de retirada da próstata ou através da radioterapia, associada muitas vezes a uma injeção para bloquear a produção dos hormônios masculinos. Entretanto, quando a doença invade os órgãos em volta da próstata ou quando já se apresenta com metástases, a cura não é mais possível e o objetivo do tratamento passa a ser frear o avanço da doença. Para isso, o tratamento deve ser inicialmente com o bloqueio da produção dos hormônios masculinos e, futuramente, com a quimioterapia ou novas drogas que inibem a produção dos hormônios de forma mais potente”, explica a Dra. Marcia Rachel.
Alguns casos detectados em estágios mais iniciais têm maiores chances de cura quando tratados de forma adequada. Por isso, é importante procurar profissionais capacitados que indiquem tratamentos baseados em evidências científicas.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dra. Marcia Rachel da Fonseca
Especialidade: Oncologia
CRM: 47149
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