Gordura em excesso na região do abdômen contribui para o aparecimento de tumores. Isso é explicado pelo fato de que as células gordurosas dessa região são consideradas um órgão endócrino capaz de produzir alguns hormônios como o estrogênio, que, em muitos casos, alimenta as células cancerígenas. Um estudo realizado pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, afirma que emagrecer pode evitar o risco de desenvolver o câncer e alerta para um dado importante: 3,8% dos casos de tumores malignos no país estão diretamente ligados ao excesso de peso.
O ganho de peso, associado ao envelhecimento celular natural e fatores de risco familiares, faz com que o risco de câncer aumente. Os cânceres mais comuns ligados à obesidade são os de mama, cólon, reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado, esôfago, ovário, pâncreas, próstata, estômago e tireoide. O excesso de gordura também abre portas para processos inflamatórios, o que pode fazer com que as células se transformem em tumores e se proliferem cada vez mais.
Com certeza, este não é o único motivo que leva ao câncer, mas em parceria com outros fatores como a idade, o sedentarismo, a má alimentação e a herança genética, a probabilidade de ter esta doença só cresce.
É importante ressaltar que alimentação adequada e atividade física afastam vários tipos de doenças não só o câncer. Por isso, manter hábitos saudáveis é mais eficaz para tentar garantir uma vida longa e com qualidade.
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