No Brasil, o Dia de Prevenção e Combate à Surdez é celebrado no dia 10 de novembro. Uma data para reforçar e conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a saúde auditiva. Segundo o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, 9,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva.
A maioria dos casos de surdez aparece em idosos, devido à degeneração das células sensoriais da audição ou do nervo auditivo. Conforme os estudos da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, as pessoas demoram cerca de sete anos para procurar um especialista após perceberem uma perca na audição e ainda demoram mais dois anos para iniciar um tratamento. Esse descuido pode levar à surdez definitiva.
Mas a surdez também pode aparecer na infância. Nas crianças, a perda auditiva está, geralmente, relacionada a casos graves de otite, que é um tipo de inflamação no ouvido médio (pequeno espaço cheio de ar atrás do tímpano).
De acordo com o otorrinolaringologista do Hospital Santa Clara, Dr. Augusto César Borges, a intensidade dos sons e o tempo de exposição aos ruídos é algo que interfere na perda auditiva. “Se ouvir sons muito altos por mais de uma hora, por exemplo, poderão ocorrer lesões. Vale lembrar que em algumas famílias o risco de perda auditiva é maior”, afirma o otorrino.
Em qualquer momento da vida, ao se perceber qualquer tipo de perda auditiva, um médico deverá ser consultado. “É importante saber que o tratamento precoce é fundamental. Se tiver um zumbido constante ou se ouve as pessoas, mas não entende o que dizem, procure um especialista”, finaliza o Dr. Augusto César.
Para manter os ouvidos saudáveis o especialista orienta:
– Evite a introdução de qualquer tipo de objeto (como chaves e palitos) nos ouvidos;
– Para tratamentos de gripes e otites, nunca use soluções caseiras, sempre consulte seu médico;
– Bebês têm a audição mais aguçada, então, evite barulhos e diminua o volume dos brinquedos;
– Evitar ouvir música alta ou aproximar de colunas de som em concertos, bailes, festas e boates;
– Não ouvir o celular no volume máximo (ouça músicas e assista vídeos com volumes até 85db);
– Evitar lançar fogos de artifícios ou frequentar lugares destinados ao efeito;
– Limpar ouvidos apenas com a ponta da toalha ou lenço de algodão;
– Não utilizar sabonete ou shampoo para lavar ouvidos, pois isso poderá alterar o ph do canal auditivo externo tornando-o mais sensível a bactérias e fungos;
– Evitar exposição à ruídos com mais de 80db de intensidade por período superior á 6/7 horas.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. Augusto César Borges
Especialidade: Otorrinolaringologista
CRM: 21453
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