Medo, insegurança e aquele receio de pegar alguma doença. Esses são alguns dos motivos que as pessoas alegam para não doar sangue, não é mesmo? De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,8% da população faz a doação de sangue regularmente.
De acordo com o hematologista do Hospital Santa Clara, Dr. Adilson Botelho Filho, a população ainda tem diversos temores em relação a doação de sangue, porém, ele explica que o ato é tranquilo e totalmente seguro. “Muitas pessoas tem insegurança e acreditam que podem pegar doenças através da doação de sangue. Sabemos que isso é um mito, pois o processo é todo controlado e feito com materiais descartáveis, o que amplia ainda mais a proteção, tanto de quem doa quanto de quem recebe o sangue”, explica Dr. Adilson.
O hematologista ainda revela que existem tipos sanguíneos que são mais difíceis para se manter estoque. “Existem tipos sanguíneos como O e A negativos que são mais difíceis de serem encontrados e, por isso, temos poucas doações. Já o tipo AB negativo é raro tanto para doação, quanto para demandas de pacientes que eventualmente precisem dele. Os outros tipos sanguíneos são mais fáceis de ter em estoque o que, de nenhuma forma, desabilita a população a doar,” comenta.
De acordo com o Hemocentro Regional de Uberlândia, os dados relacionados a estoques são atualizados todos os dias, portanto, a demanda é sempre constante, pois de um dia para o outro, os estoques de algum tipo sanguíneo podem cair. Para a doação, são necessários alguns requisitos como:
• Ter e estar em boa saúde;
• Não ter tido hepatite após os 11 anos de idade;
• Ter idade entre 16 (menores somente poderão se candidatar a doação de sangue com a presença dos responsáveis legais ou autorização dos responsáveis com firma reconhecida em cartório) e 69 anos (desde que a primeira doação seja efetuada antes dos 60 anos);
• Pesar acima de 50 kg;
• Dormir bem na noite anterior a doação;
• Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis;
• Não ter tido gripe, resfriado ou diarreia nos últimos sete dias;
• Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
• Não ter sido submetido a exame de endoscopia ou broncoscopia nos últimos seis meses;
• Não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses;
• Não doar sangue em jejum. Pela manhã, alimente-se antes; à tarde, dê um intervalo de 3 horas após o almoço;
• Tratamento dentário impede a doação por período de 1 a 30 dias, conforme o caso.
Dr. Adilson explica que o mais importante em toda a questão da doação, é a disposição e boa vontade do indivíduo em ajudar o próximo. “Qualquer doação de sangue é bem-vinda, então, sempre orientamos as pessoas para que façam suas doações, para que haja material suficiente para atender aqueles que precisam e, consequentemente, salvar vidas”, finaliza.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. Adilson Botelho Filho
Especialidade: Hematologista
CRM: 24733
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