Uma das doenças crônicas mais comuns nos dias atuais é o diabetes. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), 382 milhões de pessoas no mundo convivem com este problema. Uma pesquisa realizada em 2015 pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE), aponta que esta doença já atinge nove milhões de pessoas no Brasil. Desse número, destaca-se que um milhão de casos são referentes à diabetes infantil, sendo que, de acordo com o IDF, os diagnósticos aumentam cerca de 3% ao ano.
O diabetes é uma doença resultante da ausência ou ineficiência de insulina, que é o hormônio responsável pelo controle da glicose no sangue. Segundo o endocrinologista do Hospital Santa Clara, Dr. José Francisco Azevedo, o diabetes Mellitus tipo 1 é o mais frequentes nas crianças e adolescentes. “Este tipo de diabetes é uma doença autoimune em que o próprio sistema imunológico ataca células beta do pâncreas. Na maioria dos casos, provém de fatores genéticos”, explica o médico.
De acordo com Dr. José Francisco, é importante que os pais fiquem atentos aos sinais do diabetes nos filhos. “Geralmente, a criança diabética apresenta um quadro de emagrecimento progressivo, cansaço, tem muita sede e passa a urinar frequentemente”, destaca o especialista. Ele ainda diz que, caso a criança desenvolva algum ou todos esses sintomas é importante procurar um endocrinologista o mais rápido possível.
Quando o diagnóstico da doença é feito, o tratamento padrão envolve “terapia com reposição de insulina de qualidade, controle frequente dos níveis de glicose no sangue, uma dieta orientada e com menos consumo de açúcares e carboidratos, além de consultas regulares com um médico”, esclarece Dr. José Francisco.
Com os avanços científicos e melhoria nos tipos de medicação e tratamento, as crianças e adolescentes diabéticos podem ter uma vida tranquila desde que cuidem da saúde desde cedo. Para isso, o incentivo e cuidado dos pais é fundamental. “Os hábitos alimentares dessa criança devem ser controlados. Os pais podem incentivar a ingestão de vegetais e alimentos ricos em fibras”, comenta o médico. Além disso, evitar alimentos gordurosos, embutidos, muitos doces e comidas industrializadas também são medidas importantes. Nem sempre a criança entende o que significa ter o diabetes. Portanto, Dr. José Francisco explica que o papel dos pais também é fazê-las compreender o que está acontecendo. “É interessante que os adultos também trabalhem o emocional desta criança para que ela consiga aceitar e conviver com doença da melhor forma”, finaliza o endocrinologista.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa
Fonte: Dr. José Francisco Azevedo
Especialidade: Endocrinologista
CRM: 11128
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