No dia 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Combate ao Diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, causada pela deficiência de produção ou defeito na ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que tem o papel de promover a entrada de glicose nas células.
De acordo com a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), no período de 2006 a 2016, o número de brasileiros diabéticos aumentou 61,8%, passando de 5,5% para 8,9% dos brasileiros. O crescimento da doença é uma tendência mundial e está relacionado com o envelhecimento, sedentarismo e má alimentação da população.
A enfermidade pode se apresentar principalmente de três maneiras: tipo 1, tipo 2 e gestacional. A primeira ocorre quando as células beta do pâncreas são atacadas pelo sistema imunológico e fazem com que pouca ou nenhuma insulina seja produzida pelo corpo. Essa é mais comum na infância e na adolescência, mas também pode se manifestar em adultos. Já a segunda, a mais comum, é identificada quando o organismo desenvolve uma resistência à insulina produzida, de forma que há um aumento da produção para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes. A última, diabetes gestacional, é uma condição temporária ou não, adquirida pela mulher durante a gravidez devido a uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação.
Apesar de ainda não existir uma cura, a doença pode ser tratada por meio de hipoglicemiantes orais que auxiliam na diminuição da taxa de glicose, pela aplicação de insulina no organismo e pelo controle alimentar. Mas isso, na maioria dos casos pode ser evitado a partir da prevenção, que consiste na prática de exercícios físicos, dieta balanceada, controle de peso, saúde emocional e a realização de exames de rotina.
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